sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Semana Nacional da Família atinge seu objetivo

Encerrou-se neste domingo, 18, a Semana Nacional da Família (SNF) em paróquias e comunidades de todo o Brasil. Este ano, o tema da SNF foi “Transmissão e educação da fé cristã na família”. Dentro desse contexto, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família (CEPVF), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), preparou alguns textos de aprofundamento e reflexão para colaborar com as atividades realizadas pelas dioceses do país.
Após uma semana de intensos trabalhos em prol da família cristã, o assessor da CEPVF, padre Wladimir Porreca, avaliou que a SNF atingiu seu objetivo, e escreveu uma mensagem na qual fala da grandiosidade do evento. Na carta, o padre recorda as milhares de pessoas que participaram da SNF, e das mais diversas ações realizadas, para celebrar e refletir sobre a família cristã.
Leia a mensagem:
Semana Nacional da Família atinge seu objetivo

Na maioria das comunidades paroquiais brasileiras e no exterior foi celebrada a beleza da família, através das inúmeras criatividades dos agentes que acreditam, amam e empenham-se pela família para promovê-la como Igreja Doméstica.
Durante toda essa semana que passou tivemos inúmeras  palestras, conferências, seminários que ocuparam a atenção de milhares e milhares de pessoas que querem conhecer mais a família  para amá-la mais como “tesouro preciosos dos povos latino-americanos” .
Nas capelas, matrizes, catedrais o nosso povo de Deus católico e cristãos de diversas denominações religiosas festejou  a vida familiar nas Celebrações Eucarísticas Dominicais, Cultos  e nas Celebrações da Palavra onde não havia a presença de um presbítero a importância da família como lugar adequado para a felicidade humana e de transmissão e educação da fé.
Foram realizadas diversas caminhadas, procissões e outros eventos pelas ruas das cidades desse nosso enorme Brasil; difícil foi encontrar uma cidade que não tivesse uma manifestação pública em favor da família cristã.
Como o perfil do nosso povo brasileiro é de alegria não poderia faltar a festa social da família, através dos almoços, cafezinhos e comes e bebes após algum evento do anúncio e promoção da família.
A família querida por Deus foi visibilizada de forma mais vigorosa, nessa semana que passou, pelas diversas manifestações sociais e religiosas em favor da família, composta por um homem, uma mulher e filhos e, na promoção da vida que deve ser respeitada, protegida e cuidada desde a concepção até o seu término natural.
Muitas cidades, graças a Deus, puderam mostrar e reivindicar aos governantes, deputados e senadores que somos contrários a todo tipo de ameaça à vida, e ainda, que temos consciência da mobilização radical do governo atual para aprovar o assassinato de crianças através do aborto.
A Semana Nacional da Família trouxe como em todos os anos um novo vigor em todas as pessoas, que estão todos os dias empenhadas na evangelização em prol da família cristã. Nesse ano pudemos constatar uma unidade mais efetiva e afetiva entre a Pastoral Familiar, Equipes de Nossa Senhora, ECC e tantos outros movimentos e serviços na elaboração, organização e participação na Semana dedicada a família.
Deus seja louvado pela nossa Semana Nacional da Família 2013 pela ação de Deus em nosso meio. Só resta-nos agradecer ao bom Deus o dom precioso que é a Família Cristã e tantas bênçãos derramadas em cada lar, em cada Comunidade Paroquial, em cada grupo que se reuniu para rezar, refletir e promover a família. E, principalmente, pela maior unidade entre os cristãos católicos que através dos movimentos, pastorais e serviços realizaram o desejo do único e supremo Pastor: “que todos sejam um”.
Deus seja bendito pela nossa Semana Nacional da Família 2013, que com a carta e a bênção apostólica do nosso Santo Padre, poder possibilitar novo vigor e ardor na evangelização a favor da família, através de inúmeras, diversas e criativas ações evangelizadoras na promoção da família, dentro e fora das Igrejas. Pelos bispos, padres, diáconos, seminaristas e religiosos que puderam acompanhar e incentivar a nossa Semana Nacional da Família.
Deus seja honrado pelos filhos da Igreja que se manifestaram publicamente á favor da vida e contrários a toda espécie de manipulação e leis que favorecem o assassinato de inocentes crianças. Principalmente, no ambiente escolar. E pela maciça venda da Hora da Família, mais de 250 mil exemplares espalhados pelo nosso Brasil e exterior.
Enfim, Deus seja louvado, bendito, honrado e adorado pelas atividades e ações evangelizadoras em prol da família cristã, em especial, na transmissão e educação da fé cristã aos filhos, que aconteceram nessa Semana. Podemos hoje elevar a Deus um hino der louvor por cada pessoa que organizou, participou e motivou a nossa Semana Nacional da Família.
“Fazendo votos de que vocês, queridas famílias brasileiras, sejam o mais convincentes arautos da beleza do amor sustentado e alimentado pela fé e como penhor de graças do Alto, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, a todos concedo a Benção Apostólica”  Francisco.
Na certeza de missão cumprida, e iniciada, suplicamos as mais copiosas bênçãos de Deus pelas famílias brasileiras. Que a Santíssima Trindade modelo de família e a intercessão de Nossa Senhora do Bem Aventurado São José, com a intercessão de todos os casais e famílias santas e beatas torne cada vez mais fecundo toda e qualquer ação evangelizadora em favor da família.
A transmissão e a educação da fé cristã na família”, encorajando os pais nessa nobre e exigente missão que possuem de ser os primeiros colaboradores de Deus na orientação fundamental da existência e a segurança de um bom futuro. Para isso, “é importante que os pais cultivem as práticas comuns de fé na família, que acompanhem o amadurecimento de fé dos filhos” (Carta Enc. Lumem Fidei, 53).
Francisco (carta pela ocasião da Semana Nacional da Família – 2013)

Fonte: CNPF

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Cardeal Raymundo Damasceno, na reflexão sobre o mês vocacional: “Jesus nunca deixa ninguém sozinho!”

O presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis, publicou um artigo em que apresenta uma reflexão sobre o mês vocacional, celebrado pela Igreja no Brasil em agosto. No texto, ele parte da vocação fundamental de cada cristão à santidade, “que recebemos no dia em que fomos batizados”.
A seguir, a íntegra do texto:
Agosto: mês vocacional
No Brasil o mês de agosto é sempre uma oportunidade para que possamos refletir sobre o chamado que Deus nos faz para vivermos de um modo mais concreto a nossa vocação à santidade, que recebemos no dia em que fomos batizados.
Na primeira semana, lembramos a vocação sacerdotal, refletimos sobre a sua importância para a Igreja e rezamos ao Senhor da messe para que envie operários, de modo que não faltem padres para cuidar das mais diversas comunidades espalhadas pelo Brasil.
Em seguida, recordamos a vocação religiosa. Nossa mente se volta para os homens e mulheres que se consagraram a Deus através dos conselhos evangélicos da pobreza, castidade e obediência para viverem em comunidade segundo o carisma de seus fundadores e servirem à Igreja e ao povo de Deus nos mais diferentes serviços, sejam de natureza religiosa ou social. Lembramo-nos também dos missionários e missionárias que deixaram suas terras e foram para os locais mais distantes no serviço do Reino de Deus, anunciando Jesus Cristo aos que ainda não O conhecem.
Há também outra vocação que não pode ser esquecida: a dos fiéis leigos e leigas que, através do exercício de ministérios não ordenados, se fazem presentes nas comunidades eclesiais e no mundo e se dedicam à evangelização na família, no trabalho profissional e no seu ambiente social, para santificar o mundo e fazer com que ele deixe de ser a cidade dos homens para tornar-se a cidade de Deus. Dentre os diferentes ministérios leigos, o último domingo de agosto destaca a catequese, comemorando o dia dos catequistas.
Grandes santos são lembrados neste mês, como: São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, padroeiro dos párocos; São Lourenço, padroeiro dos diáconos; Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação dos Missionários Redentoristas; São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas; Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina e, de modo especial, nossa Santa Mãe do Céu, Maria Santíssima, que é recordada na solenidade da sua Assunção, nos apontando o feliz destino de todos os que dizem “Sim” a Deus.
O tema vocacional é, de modo especial, voltado para os jovens. É um apelo para que todos procurem ouvir a voz de Deus e dizer sim ao seu chamado para servirem concretamente ao seu Reino.
Rezemos para que a Mãe Aparecida abençoe a Igreja, e, especialmente, os jovens, a fim de que sejam fiéis no seguimento de Jesus Cristo e obedientes ao mandato de seu Fundador e Mestre: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”. O Papa Francisco, em sua homilia da Santa Missa para a 28ª JMJ, afirma: “Não tenham medo! Quando vamos anunciar Cristo, Ele mesmo vai a nossa frente e nos guia. Ao enviar seus discípulos em missão, Jesus prometeu: “Eu estou com vocês todos os dias” (Mt 28,20). E isto é verdade também para nós! Jesus nunca deixa ninguém sozinho! Sempre nos acompanha.”
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida (SP)
Presidente da CNBB

FONTE: CNBB

Nota Oficial CNBB - sanção da lei 12.845/2013

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou no final da tarde desta sexta-feira, 2 de agosto, uma nota oficial sobre a sanção da lei 12.845/2013. No texto, os bispos lamentam que o Artigo 2º e os incisos IV e VII do Artigo 3º da referida lei não tenham sido vetados pela Presidente da República, conforme pedido de várias entidades.
De acordo com a CNBB, a "nova lei foi aprovada pelo Congresso com rápida tramitação, sem o adequado e necessário debate parlamentar e público, como o exige a natureza grave e complexa da matéria".
A seguir, a íntegra da nota:
Brasília, 02 de agosto de 2013
P – N – Nº 0453/13
NOTA DA CNBB SOBRE A SANÇÃO DA LEI 12.845/2013
Ao reconhecer a importância e a necessidade da lei que garante o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual (Lei 12.845/2013), sancionada pela Presidente da República, nesta quinta-feira, 1º de agosto de 2013, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB lamenta profundamente que o Artigo 2º e os incisos IV e VII do Artigo 3º da referida lei não tenham sido vetados pela Presidente da República, conforme pedido de várias entidades.
A nova lei foi aprovada pelo Congresso com rápida tramitação, sem o adequado e necessário debate parlamentar e público, como o exige a natureza grave e complexa da matéria. Gerou-se, desta forma, imprecisão terminológica e conceitual em diversos dispositivos do texto, com riscos de má interpretação e implementação, conforme evidenciado por importantes juristas e médicos do Brasil.
A opção da Presidente pelo envio de um projeto de lei ao Congresso Nacional, para reparar as imprecisões técnicas constantes na nova lei, dá razão ao pedido das entidades.
O Congresso Nacional tem, portanto, a responsabilidade de reparar os equívocos da Lei 12.845/2013 que, dependendo do modo como venha a ser interpretada, entre outras coisas, pode interferir no direito constitucional de objeção de consciência, inclusive no respeito incondicional à vida humana individual já existente e em desenvolvimento no útero materno, facilitando a prática do aborto.
Cardeal Raymundo Damasceno
Arcebispo de Aparecida (SP) e Presidente da CNBB
Assis Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís (MA) e  Vice Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília (DF) e Secretário Geral da CNBB

Fonte: CNPF