terça-feira, 22 de julho de 2014

2º dia "D" das famílias em Piritiba-BA



Deu-se início as 9:40hs o dia D das Famílias com a oração inicia,l com o padre Ricardo diretor espiritual da pastoral da Familiar da diocese de Ruy Barbosa, e logo após começou a caminhada pelas as ruas de Piritiba que contou com a presença de varias cidades da diocese, encerrando a caminhada.
Logo após foi celebrada a missa presidida pelo bispo Dom André...

Citações:
“Agradecemos primeiramente a Deus, por ter permitido a realização do 2° dia"D" das Famílias, ao nosso Bispo D. André ao empenho de Pe. Erivaldo Gomes, ao Pe. Luis Miguel Modino e Pe. Riccardo Mione, a todas as Paróquias que se fizeram presentes, em especial a Paróquia de Piritiba que trabalhou com afinco, determinação e gratuidade, obrigada a todos vocês Piritibanos. Deus vos abençoe!”
                                                                                  Fátima Souza

“Obrigada Senhor pelo dia de hoje. Dia esse cheio de graça para todos nós teus filhos. Abençoa Senhor as famílias, primeiro as mais necessitada...”                                                              
                                                                                             Aline Felix

















quinta-feira, 3 de abril de 2014

Significado e data da Páscoa cristã

O que significa essa festa? E por que essa festa é celebrada cada ano em uma data diferente?


Por Pe. Anderson Alves

Estamos nos aproximando da festa da Páscoa e talvez muitos se perguntem: o que significa essa festa? E por que essa festa é celebrada cada ano em uma data diferente? Para respondê-las temos que fazer uma viagem no tempo. De fato, a origem dessa festa é muito antiga e foi se desenvolvendo e adquirindo significados cada vez mais ricos.

No mundo mediterrâneo, muitos anos antes de Cristo, havia uma festa da passagem do inverno para a primavera, no mês de março. Geralmente esta festa era realizada na primeira lua cheia da “época das flores”.

Os judeus celebravam essa festa no seu início. Mas, por volta do ano 1250 a. C., a dita festa ganhou novo significado: começou a significar uma passagem (Passah): ou a passagem de Deus no Egito, ferindo os primogênitos e libertando o povo escravo do faraó; ou a passagem do povo da escravidão à liberdade, com a importante travessia do Mar Vermelho. A Páscoa se tornou então a festa central do povo de Israel.

Entre os cristãos a Páscoa ganha novo significado: Cristo morreu durante a Páscoa dos judeus, que se celebrava no dia 14 de Nisán do calendário judaico, ou seja entre março e abril no nosso calendário atual. Esse dia sempre coincidia com a primeira lua cheia da primavera.

Fonte: Aleteia

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PASTORAL INTELIGENTE E CORAJOSA


“Hoje, a família é desprezada, é maltratada – continuou o Pontífice – e o que se pede a nós é reconhecer a beleza, a autenticidade e bondade que é formar uma família"

Ao contrário do que acontecia no passado, Bergoglio não entrou no final, quando entrariam todos os cardeais (eram cerca de 150), mas foi o primeiro a chegar; desta maneira pôde receber na entrada da sala do Sínodo a cada um dos cardeais, a quem saudou um por um. Entre eles também estavam os arcebispos e prefeitos das Congregações que serão criados cardeais no sábado pela manhã. “Acompanhamos vocês com a oração e o afeto fraterno”, disse o Papa dirigindo o olhar para as últimas filas, na parte esquerda da sala, onde se encontravam.
Francisco recordou que o centro da reflexão será a família, “que é a célula básica da sociedade humana. O Criador abençoou desde o princípio o homem e a mulher para que fossem fecundos e se multiplicassem sobre a terra; assim, a família representa no mundo um reflexo de Deus, Uno e Trino”.
“A nossa reflexão – acrescentou o Papa – terá sempre presente a beleza da família e do matrimônio, a grandeza desta realidade humana, tão simples e ao mesmo tempo tão rica, cheia de alegrias e esperanças, de cansaços e sofrimentos, como toda a vida. Trataremos de aprofundar a teologia da família e a pastoral que devemos empreender nas condições atuais. Façamo-lo com profundidade e sem cair na casuística, porque isto reduziria inevitavelmente o nível do nosso trabalho”. Palavras iluminadoras para compreender o enfoque de Bergoglio sobre a pastoral familiar.
“Hoje, a família é desprezada, é maltratada – continuou o Pontífice – e o que se pede a nós é reconhecer a beleza, a autenticidade e bondade que é formar uma família, ser família hoje; o indispensável que é isto para a vida do mundo, para o futuro da humanidade”. E concluiu com as palavras sobre a necessidade de uma “pastoral inteligente, corajosa e cheia de amor”.
No início, após o canto do Veni Creator Spiritus, o cardeal decano do Colégio, Angelo Sodano, pronunciou uma breve saudação. Depois o Papa e os cardeais rezaram a Hora Terceira. Antes que começasse a palestra do cardeal Walter Kasper, o secretário do Colégio Cardinalício, o arcebispo brasileiro Ilson de Jesus Montanari, deu algumas indicações técnicas. À tarde, começou o debate livre dos cardeais.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

SOFRIMENTO

                                                     É pois no sofrimento que somos mais experimentados como pessoas.

O que é mais pessoal que o sofrimento? A espantosa fatalidade de nossos esforços para comunicar a uma outra pessoa a realidade de nossos sofrimentos e a trágica insuficiência da simpatia humana, tudo prova como é realmente incomunicável o sofrimento. O ser humano nunca está tão só como quando sofre. O sofrimento é solitário. É pois no sofrimento que somos mais experimentados como pessoas.
Deus não criou o sofrimento, pois a origem dele se situa na nossa própria imperfeição. Agora o efeito do sofrimento sobre nós depende do que amamos. Se nos amamos com egoísmo, o sofrimento se torna odioso. Se amamos a Deus e aos outros em Deus, a dor não deixará de ser dor, mas contaremos com a ajuda divina para termos a força para superar e extrair deste sofrimento lições de vida e a paz tão almejada.

Diácono Francisco Gonçalves

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

"A alegria do Evangelho": a análise dos especialistas

Com data de 24 de novembro de 2013, o Papa Francisco acaba de publicar o seu primeiro documento, escrito sob sua responsabilidade, em forma de “Exortação Apostólica”, com o sugestivo título: “Evangelii Gaudium” - “A Alegria do Evangelho.”
O que logo salta aos olhos é a disposição do Papa, de não perder tempo, e de valorizar o impulso renovador que imprimiu ao seu pontificado desde o início.
Com este documento, ele se propõe retomar, com firmeza e franqueza, as propostas do Concílio Vaticano II, tomando o principal documento conciliar como inspiração e roteiro de suas propostas de agora, sobretudo o capítulo dois da Lúmen Gentium, que descreve a Igreja como Povo de Deus. Assim fazendo, ele não só recomenda colocar em prática o concílio, mas dá o exemplo de como fazê-lo.
A forma do documento remete ao Sínodo de 2012, sobre a Nova Evangelização e a Transmissão da Fé. Sínodo inaugurado no dia 11 de outubro, quando ao mesmo tempo estava iniciando o Ano da Fé, e se celebrava o jubileu de 50 anos do Concílio.
São todas datas convergentes, importantes para dar-nos conta das reais intenções do Papa. No encerramento do Ano da Fé, ele retoma a caminhada da renovação eclesial, valorizando o esforço já feito, mas propondo claramente “uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos”.
Portanto, é o seu “programa de governo” que ele está propondo com esta “exortação apostólica”, com a clara intenção de retomar a ação evangelizadora da Igreja com a alegria e o entusiasmo de quem experimentou o que significa o encontro pessoal com Jesus Cristo, que ele insiste, desde Aparecida, a apresentar como o início do processo de conversão pessoal, imprescindível para se assumir, com alegria, o compromisso pessoal de cada cristão na sua ação evangelizadora.
Bem do seu estilo de linguagem franca, o Papa Francisco faz um apelo pessoal a cada cristão, de buscar o seu encontro pessoal com Cristo, ou ao menos de se deixar encontrar por ele. Isto está bem de acordo com uma das maiores insistências de suas alocuções, incentivando todos a terem confiança na misericórdia divina, com a certeza de serem bem acolhidos:
“Convido todo o cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de o procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já que «da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído».O Senhor não desilude, e quando alguém dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada”.
Depois deste convite, impregnado de confiança e de espiritualidade, o Papa usa uma linguagem franca e direta, convidando todos os membros do povo de Deus, a reencontrarem a alegria de se sentirem envolvidos na Boa Nova que Cristo nos trouxe, e que nunca perde o seu vigor.
Uma passagem bonita desta Exortação Apostólica é a que fala da diversidade cultural, em que o Evangelho foi acolhido ao longo dos séculos, e continua sendo hoje também. Isto abre caminho para que a Igreja de Cristo comporte, dentro de si mesma, uma legítima e sadia diversidade, dando espaço para o ecumenismo e o diálogo com outras religiões.
Um documento a ser acolhido como mensagem especial deste Papa que a Providência nos proporcionou, de maneira surpreendente e oportuna.

D. Demétrio Valentini
Bispo de Jales

FONTE: CNPF
Clique aqui e para baixar na íntegra, a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium do Papa Francisco.